Sunday, November 12, 2006

Um grande ausência...

MPC4000 foi um espaço para os meus devaneios escritos, foi também o meu primeiro espaço para escrever sobre música... Agora faço-o na Rádio Zero, mas gostava de ressuscitar este espaço, fica aqui uma pequena proposta para a próxima semana:


O Ciclo Jazz@Portugal, destacou algumas das figuras mais activas no panorama jazz do nosso país durante o último mês.
A escutar na próxima terça pelas 18h30 na Zero a última entrevista inserida na programação deste ciclo com o saxofonista Rodrigo Amado, falou-se dos Lisbon Improvisation Players, da sua nova editora, do seu novo trabalho e do jazz feito no nosso país!



Aguardam-se ainda mais novidades e surpresas para breve... porque o Jazz não está morto!




(Fotografia: Ana Mendes)

Peace y'all, Pedro Lopes

Friday, April 07, 2006

Por estas e por outras...

...que já não escrevo com tanta frequência aqui!



Estamos perante um ensemble composto por oito dos melhores músicos e compositores da história do jazz dos nossos dias. Nicholas Payton (trompete), Joshua Redman (director artístico e saxofonista), Miguel Zenon (saxofone), Isaac Smith (trombone), Bobby Hutchesron (vibrafone), Renee Rosnes (piano), Matt Penman (baixo) e Eric Harland (percussão) compõem este elenco de luxo que teremos oportunidade de ver e ouvir ao vivo na Casa da Música.
Lançado em 2004 pela SFJAZZ (San Francisco Jazz) - uma instituição de jazz sem fins lucrativos, da Costa Oeste, responsável pela realização do Festival de Jazz de San Francisco - o colectivo tornou-se, rapidamente, num dos mais entusiasmantes e aclamados grupos nos EUA e na cena jazz internacional.
Inovador no reportório, o San Francisco Jazz Collective surpreende todos os anos com um alinhamento diferente. Neste concerto teremos a oportunidade de recordar as composições originais do mestre do jazz moderno Herbie Hancock, com arranjos do vencedor de um Grammy, Gil Goldstein, para além de uma peça nova composta por cada um dos oito membros deste colectivo. Porquê colectivo? "Porque por trás de cada um de nós está um instrumentista de nível internacional, um compositor e um líder. Acredito que todos partilham os valores essenciais de espontaneidade, flexibilidade e empatia, para além do compromisso firme à sonoridade do grupo", esclarece Joshua Redman.

"A serious jazz band rises in San Francisco"
in The New York Times

"As impressive a debut as we've heard in recent years, by a band who not only play like one, but who respect the jazz tradition enough to actually extend it with creativity, vision, and sensitivity in the current millenium"
in All Music Guide

20 EUR


Sábado, 08 de Abril
SAN FRANCISCO JAZZ COLECTIVE
Formação:
Joshua Redman
direcção artística e saxofone
Nicholas Payton trompete
Miguel Zenón saxofone
Isaac Smith trombone
Bobby Hutcherson vibrafone
Renee Rosnes piano
Matt Penman baixo
Eric Harland percussão


Mexam-se por favor... e depois agradeçam.. a eles!



P.s.: updates next week!

Tuesday, December 27, 2005

2005


Embora ultimamente a quantidade de escritos tenha diminuido drásticamente por aqui (culpem isto e isto, e isto! E um milhão de outras coisas que ando a fazer como eventos de jazz, e produções audio caseiras!) No entanto faz-se uma breve retrospectiva 2005, deixam-se umas novidades, umas ideias para ouvir no ano novo, etc.. etc.. etc..!






Novidades de Equipamento Musical:
A indústria musical é uma das maquinas mais apetechadas que existe, se acham que os telemóveis são aos milhões e quando damos por ele já saiu um melhor que o anterior, é porque não lêem a Future Music, ou a Computer Music, são leituras assustadoras. felizmente existem equipamentos que vieram para ficar, modelos que duram décadas e que ninguem sabe porquê, Mpc's, NS-10, Dx-7, são tantos, deêm uma vista de olhos na secção da maquinaria para o artigo mais recente na matéria!

Artigos Atrasados:

Abaixo deste post fica um dos muitos artigos que tinha em modo "rascunho" por aqui, ainda existe uma mão cheia deles que já devias estar completo, mas vamos aos poucos,! Desta feita é a vez de Dan Nakamura, ou seja Dan The Automador. A Much better Tomorrow para ler mais abaixo...



Alguns dos melhores Discos do Ano:

Jaga Jazzist : What we Must










Skalpel : Konfuzion











Common : BE











Dj shadow - Endtroducing (deluxe edition- reedição)











Dzihan e kanien - Fakes (os dois discos!)










Sigur rós : Takk











Rocky Marsiano : Pyramid Sessions









Kanye West : late Registration












Os melhores discos ouvidos este ano (que não sairam em 2005):


atenção lista escrita rapidamente, talvez com mais uns minutos a lista triplicasse, ou os discos figurados seriam outros...

Pete Rock e Edo G - My Own Worst Enemy
Miles Davis - Sketches of Spain, A Kind Of Blue, Steamin' With Miles Quintet, The Complete Savoy Recordings, The Complete Jack Johnson Sessions, Bitches Brew.
Talib kweli - the Beautiful Struggle
Dan the Automator - A Much Better Tomorrow (LP)
John Coltrane - Sun Ship e a Love Supreme
John Coltrane e Johnny hartman - (sem título)
John Coltrane e Don Cherry - the Avant garde
Gangstarr - the Ownerz, Full Clip (compilação 10 anos Gangstarr, cd-duplo)

Dj Shadow - The Private Press
Gotam Project - la Revencha del tango
St. Germain - Tourist, Boulevard
Femi Kuti - Shoki Shoki, Fight to Win
Skalpel - Skalpel
Micro - Demo Style, Microlandeses
Madlib - Yestedays New Quintet: Stevie
Nicola Conte - Other Directions
Herbie Hancock - Headhunters
Foreign Exchange - Connected
Morcheeba - Charango e Fragments Of Freedom
Us3 - Hand On The Torch
Koop - Waltz for Koop
El-p - High Water LP
Bulllet - Lost Tapes ( o album da vida...) e Torch Songs for Secret Agents
Hocus Pocus - The Acoustic Hip Hop Quintet
Weather report - Black Market, Live in Tokyo
Portishead - Portishead e Dummy
Quinteto tati - Exílio
Jamiroquai - Travelling Without Moving
K-Os - Joyfull Rebellion
Declaime - A lil' Light

Unkle - Psyence Fiction
Madlib - Shades Of Blue
Madlib and Declaime - A Lil' Light instrumentals
Parliament - The Clones of dr. Funkenstein






tantos outros....



Os melhores discos descobertos na poeira este ano
( clicar aqui para review completa na secção diggin'):
Miles Davis e John Lee Hooker - The Hot Spot OST (uma das grandes e mais estranhas descobertas do ano)
Duke Ellignton - In my Solitude
The Newport in New York '72 Jam session (4 x LP)
Stevie Wonder - Music Of My Mind e Fulfillingness' First Finale
Roller Coaster - Wonderin'
Pointer Sisters - contact e Steppin' Out
Jimi hendrix - The eternal Fire of Jimi hendrix
Miles Davis - Live at Carnegie Hall
Billie Cogham e George Duke - The Billie Cogham - George Duke Band, Live
James Brown - Sex Machine "Live in his home at augustia" (2x LP)
Spinners - Pick Of The Litter
SuggarHill Gang - rapper's delight
Messengers - In The Jungle
Stanley Clarke - School Days (o único da lista que não foi em feiras) e Stanley Clarke
Chaka Khan - Chaka khan
Santana - Caravanserai

e outros que a memória não ajuda a relembrar, ou que estão escondidos na prateleira...


O tema com mais significado este ano:


7 days in Sunny June - Jamiroquai, Dynamite ou John Coltrane - Acknowledgement, A Love Supreme












O disco mais rodado este ano:


Zero 7 - When it Falls ou Art Blakey and The Jazz Messengers - Roots n' Herbs










Desilusão do ano:

Cancelamento da vinda dos Jaga Jazzist a Lisboa


O concerto do ano:



Basement Jaxx - Festival do Sudoeste 2005 (Zambujeira do Mar)


Dan The Automator - A Much better Tomorrow
feat. Kool Keith


Normalmente por aqui escrevo muitas opiniões pessoais sobre os discos que oiço e gosto, normalmente esses escritos vagueiam pelas emoções que cada disco me desperta durante a sua audição.. e os meus próprios artigos servem como reflexão sobre o artista, fazem-me querer saber mais e investigar o resto da sua discografia. Este é mais um desses casos, por vezes já sei quase tudo sobre o artista quando me atrevo a escrever sobre ele, mas esta não é definitivamente uma dessas vezes... não sei muito sobre Dan Nakamura... ou seja The Automator!

Primeiro contacto, sem dúvida que apenas reparei em Dan The Automator pela influência que o estranho projecto Gorillaz teve na minha vida musical (mas isso fica para mais tarde, tal como a futura impressão sobre Demon Days). Mais tarde com o nome na ponta da lingua reparei que Dan The Automator é maioritariamente um produtor envolvido em dezenas de projectos, reparava no seu nome escrito em contra-capas, quase tantas vezes quantas os nomes dos principais intervenientes desses discos...
Dan é maioritariamente um produtor, investe o seu talento musical abrilhantando os discos onde toca, com um toque sempre interessante, por vezes investe no campo das remisturas (e digo com um talento impressionante) como no caso dos G-Sides dos Gorillaz e outros... (o G-sides é um "album" dos Gorillaz pouco conhecido, investiguem).


Mas Dan The Automator, entre projectos como os Gorillaz, Handsome Boy Modelling School e outros, tem assinado já alguns discos por si proprio (convidados a parte obviamente)! Assim é A Much Better Tomorrow, o LP de seguimento e melhoramento a A Better Tomorrow.


Infelizmente a Better Tomorrow é um EP complicadissimo de arranjar em Portugal, ainda estou a tentar, mas a Much Better Tomorrow é uma viagem supersónica pelo universo de beats de Automator. Na capa ele asssina como Automator feat. Sinister 6000, ou seja Kool Keith dos Ultramagnetic M.C.'s. Convidados do disco Poet, Neph e Q-Bert, que arrasa com o seu corte letal numa das melhores faixas: "I Want da Mic". Mas os instrumentais pseudo-insdustriais sao apenas uma camada, passando essa cama, vemos uma producção arranjada e muito boa da parte de Dan, vemos camadas e camadas de funk e até alguma soul, e sempre com um registo vocal de hip hop da velha escola, bem como os beats fortes que acompanham a voz cortante de Kool Keith, agora imagine-se no que isto dá...A faixa. "Truth", uma faixa instrumental onde Dan deposita a alma na sua forma de produzir, um instrumental denso, com um baixo funky, e um estilo de programação ritmica perfeita!
O track que se segue, "Buck Buck" é daqueles verdadeiros comprimidos aliciantes old-skool, Poet a rasgar com um flow agressivo, o instrumental forte de Nakamura, comparável a Gangstarr e as producções da casa Premier, este é um dos melhores temas do Lp.
São 53 minutos e 17 segundos de Nakamura, isto será mais que o suficiente.

Tuesday, October 25, 2005

Uma Viagem pelas Terras Sombrias...




Dj Shadow não se movimenta no campo dos comuns mortais. O seu nome já há muito ficou gravado na histório da música, por todos aqueles que pousaram a agulha, inseriram o Cd, abriram o ficheiro ou a cassete de Entroducing... É dificil imaginar adjectvos, palavras, sinónimos de Entroducing, o disco de Shadow. A sua sonoridade, a inventividade, a estética musical subjacente nas colagens que tema após tema nos levam pela colecção empoeirada de rodelas vinilicas de Josh Davis é uma viagem de cortar a respiração, as programações, o sampling, a magia que Shadow colocou neste disco sob o selo da Mo'Wax são objectos de estudo de admiração e até de obcessão, por aqueles que o compreendem e o vêem como o grande músico que é...



Mas eu nunca arranjei coragem para divagar sobre Entroducing ou qualquer outro disco que Shadow tenha lançado sob o seu nome, desta vez após já um paragrafo introdutório que não consegui evitar, debruço-me sobre o universo paralelo de James Lavelle e Dj Shadow de braço dado em
Psyence Fiction, no projecto UNKLE no ano de 1998.



James Lavelle dispensa introduções, patrão da Mo'Wax e fundador da label (que rapidamente se tornou casa de grandes discos) partilha em UNKLE a produção com Josh Davis, embora com um Lavelle menos fazedor que Shadow, ambos orquestram juntos um denso e estranho universo que mais tarde se chamou de UNKLE. Com as programações de Shadow, e com maior parte da produção actual a cargo dele, com a supervisionação de Lavelle e com a escrita de temas a ser partilhada ora quer por Lavelle e Shadow ou pelo ultimo a sós em alguns dos grandes temas do albúm... Não é injusto dizer que UNKLE é um projecto escrito por James e Josh, produzido por Shadow e a contar com um role de convidados luxuosos que Lavelle conseguiu atrair para o universo biónico de UNKLE neste primeiro album.


Psyence Fiction resulta da visão musical de duas mentes, dois unversos que se fundem na música, é notório o toque shadowiano nas programações (especialmente nas proramações ritmicas) e na construção dos temas, mas também se vê a fusão com a visão de Lavelle, as atmosferas mais étereas, a digitalização, o ambiente...



É um disco sem duvida alguma fenomenal, ao lado dos grandes marcos da electrónica que muitos caracterizam por trip-hop como os Portishead (com Dummy) ou os Massive (Mezzanine) ou mesmo o universo de Dj Shadow.

UNKLE: Psyence Fiction é um disco de diferentes velocidades, ora Shadow liga inicialmente as 45 rpm's na faixa introdutoria e no tema de abertura, ora deixa-se levar pelo tri-hop melódico da bela voz melancolica de Alice Temple no tema Bloodstain (um tema que tal como em tantos sulcos de vinil Shadowianos não nos deixa abrir os olhos durante mais que 20 segundos seguidos).
Explosivo e genialmente programado como em Drums of Death (convidado de luxo : Mike D dos Beastie, com Shadow nos cuts as usual), ou denso, profundo e deprimente onde Tom Yorke (dos RadioHead) vem dar a sua maozinha(vozinha...) em Rabbit In Your Headlights o tema mais bem recebido do album pela critica. Entre partilhar a mesa ou as programcoes entre Josh e James o resultado é a visão de James tocada pelas maos de Shadow, com as suas programacoes de percussão, e com o seu toque caracteristico, com a sua visão, o seu sentimento, o ambiente denso e o sampling respeitoso e cortante, empoeirado e perfeitamente orquestrado, digno de mais nenhum outro digger que não fosse Josh Davis.



Este disco acima é a estreia dos UNKLE num território mainstream, carregado de breaks e produções densas a vaguear o hip hop, o trip-hop, o rock e muitas outras divagações de Lavelle e Shadow.
Infelizmente (ou felizmente para alguns) a formação de UNKLE já não conta com Shadow, Lavelle tem o seu novo disco de UNKLE pronto e sai neste mesmo mês, se é que já não saiu.
No entanto isso será matéria para outra altura, bem como as divagações sobre os discos intermédios dos UNKLE, a nova formação e a saida de Shadow.



Never, Never Land é o mais recente registo de UNKLE (Lavelle e o novo membro da familia Richard File)



Paz, desculpem, a demora, o meu tempo está repartido entre tantas coisas da vida, o diggin', curso, isto e isto...

Wednesday, October 12, 2005

Uma forma Diferente de ver o Jazz..

A New Kind Of Blue (estreia hoje as 19h aqui, na RIIST) é uma forma diferente de ver o Jazz, a criação de André Graça e Pedro Lopes, da autoria de Pedro Lopes, ganha forma, mesmo que ainda muito rudimentar na Rádio Do Instituto Superior Técnico.

Um programa dedicado ao jazz, e a tudo o que lá possa chegar, num formato diferente, em jeito de improviso, sem temas ou alinhamentos prévios.

Um programa em fase crescente, uma ligação ampla entre o ouvinte e o locutor, todas as quartas pelas 19h na Riist.


O primeiro destque mensal vai para John Coltrane



Para saber mais sobre A New Kind OF Blue visitar o link.
Boas audições...

Sunday, October 09, 2005

Audições!

Infelizmente não tenho tido muito tempo para os escritos e divagações do costume por estes lados, no entanto queria partilhar e deixar aqui os albuns que estão mais recentemente no leitor, como de costume não são albuns recentes, nem de nenhum estilo em particular, são simplesmente o que ando a precisar de ouvir:


Joe Zawinul Syndicate – My people


Joe Zawinul, conhecem o seu nome os fãs de Weather Report (ou qualquer teclista que se preze!), nesta fase pós-Weather Report, concebe em My People um dos mais belos albúns que já ouvi, entre toques dos seus milhões de sintetizadores e pianos, abraçando uma sonoridade mais étnica, mas ainda por muitas vezes sentindo o toque da fusão jazz-rock que se aguentou nos WR durante duas décadas ou mais...



UNKLE – Psyence Fiction




Um disco de génio feito por um génio com intervenções geniais de outros génios.



John Coltrane – A Love Supreme (LP)


(probably..) O mais belo disco do saxofonista mais importante desde a decada de 50 and so on till' the early days, A Love Supreme são as visões brilhantes e claras de um verdadeiro músico, um Lp incrivel, que vem a propósito do seu destaque no programa semanal de Jazz da RIIST, A New Kind Of Blue. ( o nosso sitio para as divagações Jazzisticas)


John Lee Hooker e Miles Davis
The Hot Spot Album (OST)


Feito a proposito do Filme Hot Spot, é uma banda Sonora de blues, entre toques mais jazzisticos de Miles e um blues mais strip-tease de J.Lee Hooker... um grande album!
(P.s.:é um bom album para uma boa noite!)

Entretanto, o próximo texto será uma divagação/opinião sobre as terras indistintas de Psyence Fiction (James Lavelle e Shadow, Mo’Wax).

Paz

Friday, September 09, 2005

Marte desceu ao Bairro

O projecto de D-Mars assinado sob o nome de Rocky Marsiano (nome o qual D-Mars já usa desde pelo menos: "Demo Style" dos Micro onde se assinava por Rocky Marsiano na producção musical do album) apresentou-se pela primeira vez ao vivo no Mercado Club (agora situado na Rua das Taipas nº8 - Bairro Alto).



A formação apresentada ao vivo nesta fase foi D-mars na manipulação digital do groove (na sua Mpc2000), T-One na guitarra, Nel'Assassin nos pratos e no saxofone, Rodrigo Amado.


O disco Pyramid Sessions é um disco de ambientes densos e fulminantes, por vezes o groove enche os nossos ouvidos e a nossa cabeça é impelida a velocidade do cross-fader de Nel Assassin, outras vezes deixamo-nos levar pelos temas mais belos, e onde quase conseguimos imaginar, paisagens e histórias cruzadas numa noite cinzenta, e de olhos fechados seguimos a respiração metálica de Rodrigo Amado. Talvez não tenha sido fácil para um projecto maioritariamente instrumental conseguir a transição disco- apresentação ao vivo, contudo estiveram irrepreensiveis!


Enquanto D-Mars (Rocky) dirigia a sua orquestra através da mesa de mistura, disparava atentamente e no tempo preciso, preciosos pedaços de som, que faziam todo o sentido. Nel Assassin com a sua musicalidade mostra porque é de fato o melhor turntablist português, e dá vida a alguns dos momentos mais belos de Pyramid Sessions, T-One teve o seu momento de génio, enquanto solou sozinho e fechou os olhos à maioria da sala com a sua guitarra, o saxofonista Rodrigo Amado nem precisa destas palavras... a sua actuação foi... simplesmente fenomenal!

Em termos de conjunto estava tudo encaixado, D-Mars apresentava os temas, as coisas fluiram como grupo, tudo orquestrado, os temas saiam direitinhos e no fim até interludios jazz preenchiam o silêncio e acompanhavam o público entre cada tema.



Finalizando, Rocky Marsiano ao vivo promete, talvez seria ainda mais incrivel se a formação aumentasse com por exemplo D-Fine em vocals, mas continua a ser um espectaculo a não perder!

Estranhamente toda a actuação teve m caracter especial, pois não consegui deixar de fazer a analogia com um quarteto de jazz, portaram-se como um quarteto de jazz, e dos bons..

Paz

P.s.: Sobre o album : Pyramid Sessions

Monday, September 05, 2005

A P-Funk Odyssey in Space!

Que melhor maneira de retornar das férias que senão diggando por entre as feiras e por crates empoeiradas das pequenas lojas dispersas por Lisboa e não só...
Novidades são muitas em termos de música e vou voltar a apresentá-las aqui pelo Mpc4000, de volta a escrita electrónica, e as contribuições literárias para que todos possamos partilhar o amor pelos discos/música.

Nada melhor que ler este artigo, que posso já dizer, que o adorei ler quando o recebi, o artigo retrata o P-Funk escrito por quem gosta e quem o ouve com prazer Funkadelico e orgásmico! O P-Funk é uma "era" musical iniciada por Parliament/Funkadelic, alias P-Funk funciona como uma abreviatura disso mesmo (ou a Pure Funk), mas para quê as minhas palavras enquanto se podem deliciar com as palavras do nosso caro amigo .Quanto a mim continuo a aprender muito sobre o P-Funk, através dos albuns e de conversas, vou descobrindo várias coisas interessantes pelo caminho, o P-Funk é uma corrente retratada por influências mais psicadélicas induzidas num funk puro e suado como o do mestre James Brown. Aqui fica o artigo escrito pelo Funkula, funkadelicamente delicioso:

Palavras escritas e Imagens selecionadas por Johnny a.k.a Funkula:



1975 ODISSEIA NO ESPAÇO




"A saga P-Funk tem sido Funkadelicamente complexa e rica ao longo da história da Música de Dança, desde a altura que a formação inicial era um simples grupo de pretendentes de Doo-Woop, passando pela «Revolução da mente a questionar a autoridade do final dos anos 60, inicio da década de 70», negócios pouco ortodoxos na industria da Música, a transformação em supremos Funkateers na década de 70, até às novas estratosferas Funkadelicamente rejuvenescedoras da Geração Hip-Hop, a saga P-Funk tem sido bem ecléctica e sempre em crescimento (até certa altura).

Tudo começou em 1955, quando George Clinton formou os Parliaments, um quinteto de Doo-Woop que costumavam divertir-se na barbearia de Clinton, localizados em Plainfield, Nova Jersea. Na formação inicial faziam parte Ray Davis, Fuzzy Haskins, Calvin Simon, Grady Thomas e George Clinton.
Ray Davis, muito infeizmente faleceu à pouco tempo e sempre foi um dos supremos Funkateers da odisseia P-Funk, a sua Voz grave é imortal no Legado cultural desta Musica! R.I.P. Ray Davis!
No inicio da década de 60 os Parliaments deslocaram-se para Detroit, com o objectivo de assinar um contracto com a Motown, pelos vistos, Berry Gordy rejeitou gravá-los no estudio por serem bastante semelhantes aos Temptations, (naquela altura havia «n» grupos parecidos com os Temptations) de forma que optaram por uma editora pequena, a Revilot, e foi assim que nasceu o primeiro exito dos Parliaments em 1967 – I Just Wanna Testify . Esta pérola Vinylica teve a proeza de alcançar o 3º lugar nas charts de R&B .
Enquanto que em 67, os Parliaments eram um grupo Soul bastante convencional, (não significa que não eram bons) até ao final dos anos 60, a formação transformou-se completamente! O Funk, o Rock de pesos pesados e os ácidos causaram um efeito cataclísmico nas suas vidas! Os gajos começaram a abrir os ouvidos (e as suas mentes) à Música Revolucionária do James Brown, dos Meters, dos Sly and The Family Stone, do Jimi Hendrix, dos MC5, dos Stooges e dos Beatles ( alem de serem influenciados de certa forma a nivel musical pelos Beatles, George Clinton ambicionava a fama à escala da fama dos Beatles).



Antes da Revolução da Mente da máfia P-Funk, apareciam em palco sempre de fatinho e gravata todos bonitinhos, até que começaram a aparecer em palco (e provavelmente no dia-a-dia, não é de admirar!) vestidos de lençois rasgados, só com umas fralditas, vestidos de Indio, às vezes completamente nús, vestidos de recluso (atenção que estamos aqui a falar de P-Funk não dos Village People). Em palco P-Funk tocava um som muita marado, muita tripalhoco e Funkadelicamente brutal, uma fusão marada de Rock psicadélico e Rhythm & Blues!



1970, foi lançado o primeiro album dos Parliament – Osmium , pela lendária editora de Detroit, a Invictus. Logo no inicio da década de 70, começaram as disputas burocráticas na industria, e uma dessas lutas resultou na origem de um novo grupo com os membros dos Parliaments – Funkadelic, e ao longo da década de 70 lançaram uma série de discos, que veio a oferecer-lhes ao longo da história um enorme culto de seguidores.
Desde o inicio dos anos 70, uma das grandes proezas de George Clinton, tem sido saber recrutar Musicos bem talentosos: o teclista Bernie Worrel (ver imagem abaixo), o guitarrista Eddie Hazel, o baixista Billy «Bass» Nelson, Tawl Ross, outro grande guitarrista, o baterista Tiki Fulwood, os irmãos Collins, William «Bootsy» e Phelps «Catfish» a tocar baixo e guitarra electrica. Em 1972, mais de 30 musicos e cantores(ras) contribuiram para America Eats Its Young, nos concertos eram chamados de Funkadelic Main Ivasion Unit.



Os temas dos albuns de P-Funk têem sido bastante variados ao longo dos anos. Os primeiros albuns de Funkadelic lidavam muito com a Justiça, a Pobreza e a Liberdade do panorama Social que se vivia na altura, e muitos desses Temas continuam bastante actuais hoje em dia! Funky Dollar Bill, por exemplo, um tema brutal composto por Ray Davis, que sentiu-se inspirado a faze-lo quando viu vários membros da banda completamenete alucinados, num ponto sem regresso, e pensou que nada daquilo poderia acontecer sem dinheiro. Funky Dollar Bill é sem duvida um tema intemporal, com Bernie Worrel a tocar maravilhosamente e toda a banda encontra-se Funkadelicamente incediária!
Este tema além de ter sido lançado no magnífico album «Free Your Mind and Your Ass will Follow», saiu também no lado B do 7” de «You and Your Folks, Me and My Folks», o primeiro single de outro album igualmente brilhante – Magot Brain. «You and Your Folks…» é um tema que lida com a estratificação das Classes Sociais, um dos temas preferidos de P-Funk, numa abordagem directa e brutal, de uma forma mais indirecta, pode-se ouvir em «Cosmic Slop».



America Eats Its Young é bem capaz de ter sido o maior manifesto político dos Funkadelic, as letras das canções lidam de uma forma brutal acerca da hipocrisia daqueles que não têem o minimo de compaixão pela Classe Baixa – If You don´t like the effects, don´t produce the Cause ou Biological Speculation.
Os Parliament tambem tinham uma menssagem politica bastante forte, desde Osmium até à altura em que as mensagens começaram a ser abordadas de uma forma mais subtil, num contexto Si-Fi. A canção que lida de uma forma mais directa o estado critico da sociedade é capaz de ser Chocolate City, que defende que o direito ao voto é a melhor arma para dar volta ao sistema.
A nivel musical, a musica de Parliament passou a ter uma maior incidência na secção de Sopro e a abordagem seria mais comercial (o que não significava que as produções e os arranjos fossem bem arrojados, Parliament era lançada pela Casablanca).
A participação dos Horny Horns foi Funkadelicamente brutal, a inclusão dos lendários musicos que tinham acabadinho de obter os seus merecidos Douturamentos com os Grooves pulsantes do profeta James Brown, encontravam-se prestes a receber os seus Mestrados na Obra-Prima que viria a nascer, tudo isso graças aos seus rasgos Funkadelicamente brilhantes!



1975 A Odisseia no Espaço, que acabou por chegar à Terra e libertar 500000 Killowats de Poder P-Funk! Foi um dos anos mais significativos desta maravilhosa saga, deu-se uma mudança brutal tanto a nivel comercial como a nivel conceptual, Mothership Connection viria a tornar-se uma das obras-primas maiores numa serie de albuns Si-Fi! A mensagem deste disco encontra-se na alegoria de Starchild, o anjo da guarda dos Funkateers na Terra que profetizou a vinda de Dr Funkenstein, Starchild é tambem o representante oficial da Funkinteligência e Protector do Prazer Primario! O seu arqui-inimigo, Sir Nose Devoid of Funk, (que veio a aparecer mais tarde em «Funkentelechy vs The Placebo Syndrome» um album conceptual igualmente maravilhoso), representa a hipocrisia, a restrição das emoções e das acções.
As aventuras e desventuras continuam com o igualmente magnífico Motor Booty Affair, e os albuns Gloryhallastoopid e Trombipulation.
Mothership Connection foi o primeiro das Funk-Operas da saga P-Funk! Em cada concerto, a Nave-Mãe, vinda de uma Galáxia Funkadelicamente distante, aterrava no palco do espectaculo, o que causava (como é obvio) um Orgasmo Visual e ultra-sónico inigualável!


Conforme o P-Funk crescia cada vez mais, nasceram outros grupos tais como Bootsy’s Rubber Band, Parlet, Brides of Funkenstein ou os Horny Horns, cada um destes projetos tinha assinado um contrato com editoras diferentes, e no inicio dos anos 80, houve uma serie de complicações burocráticas, processos em tribunal, enfim, parecia estar tudo a ir por água abaixo, a propria criatividade musical desmoronou-se cada vez mais, embora houvesse belas colaborações entre Bill Laswell e musicos P-Funk, tal como o belíssimo disco «Rhythm Killers» de Sly & Robbie. Um dos discos que veio a re-novar a estética P-Funk foi sem duvida o primeiro album de Zapp, produzido pro Roger Troutman e Bootsy Collins em 1980, e ainda mais Funkadelicamente rejuvenescedor, deu-se dois anos depois, com o album Computer Games, especialmente com o tema Atomic Dog! Uma re-invenção brilhante das sonoridades P-Funk!
Atomic Dog acabou por ser um dos grandes ultimos exitos desta saga maravilhosa, embora George Clinton tenha continuado a produzir, verdade seja dita, nunca mais houve os rasgos de criatividade que tanto fez parte da década de 70.





Com o nascimento do Hip-Hop, um dos elementos cruciais deste belissimo Movimento rejuvenescedor foi o da disciplina Beat-Diggin´, que levou a Diggers na Arte do Djing preferirem os Grooves do lendário profeta James Brown aos Grooves P-Funk.
1989, quando os DeLaSoul ofereceram ao Mundo toda aquela riqueza psicadélica ao seu magnífico album 3 Feet High and Risin´ , a vitalidade P-Funk estava de regresso, o Groove de Not Just Knee Deep dos Funkadelic, foi samplado para o belíssimo tema Me, Myself and I.
O maior exito do ano seguinte foi Humpty Dance dos Digital Underground, não só samplaram um tema dos Parliament, mas também ressuscitaram a personagem do vilão Sir Nose Devoid of Funk, na personagem Humpty Hump. Além destes dois casos mais emblemáticos, muitos outros projectos samplaram P-Funk, tais como: Stetsasonic, Jungle Brothers, Ice Cube, Tone Loc, Run DMC, Ice T, LL Cool J, entre tantos outros.
P-Funk tem tido uma influência extraordinária numa serie de musicos de estilos diferentes, na década de 90 continuaram a haver as colaborações de Bill Laswell com certos musicos do P-Funk e Bernie Worrell ofereceu a sua substância Funkadélica aos Talking Heads.



Todo o percurso que têem tomado desde o Quinteto Doo-Woop na barbearia de George Clinton, até às Funk-Operas que eram Funkadelicamente Orgásmicas até ao Movimento Hip-Hop, que em muito boa parte rejuvenesceu as sonoridades P-Funk para novas paisagens sónicas, ou até mesmo os rasgos na Arte do Djing por Mixmaster Mike, em que ele faz Scratch no belíssimo Atomic Dog e no outro Prato a rodar, tem um cachorrinho a ladrar, (elevando as sonoridades P-Funk para desconhecidas Galáxias ultra-sónicas) a Odisseia P-Funk tem sido muito complexa e rica ao longo da história da Musica de Dança!

Funkula


Palavras finais, e research da sample list por The Producer:

É obvio que o P-funk, como os restantes estilos musicais que antecederam os dias de hoje (não quero com isto dizer que estejam necessariamente extintos, aliás, longe disso) marcaram a música através do uso do sampling, ora veja-se o que se pode descobrir facilmente na internet sobre os samples provenientes do P-Funk:


Parliaments:

Single:
I'll Wait De La Soul Millie Pulled A Pistol On Santa


Parliament:



Do disco: “Osmium”
Little Ole ... De La Soul Potholes In My Lawn


Do Disco: “Chocolate City”
Chocolate City Ice Cube I Wanna Kill Sam
Chocolate City Kool G Rap Live And Let Die
Chocolate City Salt N Pepa He's Gamin On Ya



Do Disco: “Mothership Connection”
P.Funk Del Sunny Meadowz
P.Funk Dr. Dre The Roach(Outro)
P.Funk Ice Cube Say Hi To The Bad Guy
P.Funk NWA 1-900-2-Compton
P.Funk Redman Da Funk
P.Funk Tone Loc Don't Get Close
Mothership Connection Run DMC Groove To The Sound
Mothership Connection Tone Loc The Homies
Supergroovalisticprosi. Ice Cube How To Survive In South Central
Give Up The Funk Last Poets Funk
Give Up The Funk MC Hammer Turn This Mutha Out
Give Up The Funk Snoop What's My Name


Do Disco: “Clones Of Dr. Funkenstein”
Gamin On Ya Ice Cube Us
Dr. Funkenstein Ice-T Bitches 2
Dr. Funkenstein Scarface Lettin' Em Know


Do disco: “P.Funk Live: Earth Tour”
Swing Down...(live) Dr Dre Let Me Ride


Do disco: “Funkentelechy Vs. The Placebo Syndrome”
Bop Gun Ice Cube Endangered Species (vocals)
Bop Gun Redman Da Funk
Bop Gun Redman So Ruff
Sir Nose D'Voidoffunk EPMD Play The Next Man
Sir Nose D'Voidoffunk Ice Cube Gangsta's Fairytale 2
Funkentelechy Dr. Dre Dre Day (Extended)
Funkentelechy Ice Cube Doing Dumb Shit
Flash Light De La Soul Shwingalokate
Flash Light Ice Cube A Man's Best Friend
Flash Light Ice Cube Wrong Nigga To Fuck Wit
Flash Light Ice T Home Invasion
Flash Light Jungle Bros Sunshine (vocals)
Flash Light Kool G Rap Operation CB
Flash Light Masta Ace Jeep Ass Nigga
Flash Light Redman Rockafella
Flash Light Redman So Ruff
Flash Light Run DMC Back From Hell



Do Disco: “Motor Booty Affair”
Mr. Wiggles Ice Cube Givin Up The Nappy..
Rumpofsteelskin Ice Cube You Can't Fade Me
Aquaboogie Cypress Hill Psychobetabuckdown
Aquaboogie Dr. Dre Dre Day(Extended)
Aquaboogie Ice Cube Dirty Mack
Aquaboogie Ice T The Syndicate
One Of Those Funky Ice Cube I Wanna Kill Sam



Funkadelic:


Do disco: “Funkadelic”
Mommy, What's A... De La Soul Millie Pulled A Pistol On Santa
Mommy, What's A... Kool G Rap Two To The Head
I Bet You Beastie Boys Car Thief
I Bet You Common Sense A Penny For My Thoughts
I Bet You Ice-T Mind Over Matter
I Got A Thing... Ice Cube Who Got The Camera
Good Ole Music Biz Markie She's Not Just Another Woman
Good Ole Music Common Sense Tricks Up My Sleeve
Good Ole Music Horny Horns A Blow For Me...(remix)
Good Ole Music Ice Cube The Wrong Nigga To Funk With
Good Ole Music Jungle Bros Jimbrowsky
Good Ole Music 2Pac Young Black Male



Do disco: “Standing On The Verge Of Getting It On”
I'll Stay De La Soul Millie Pulled A Pistol On Santa
Standing On The Verge.. Ice Cube Endangered Species


Do disco: “Let's Take It To The Stage”
No Head No Backstage... EricB & Rakim Lyrics of Fury
Let's Take It To The... EPMD I'm Mad
Get Off Your Ass And... Ice-T 99 Problems
Get Off Your Ass And... Public Enemy Bring The Noise
Get Off Your Ass And... 2Pac Holler If You Hear Me



Do disco: “One Nation Under A Groove”
One Nation Under... EPMD So Whatcha Sayin
One Nation Under... Hammer They Put Me In The Mix (12" also)
One Nation Under... Ice Cube Bop Gun (One Nation)
One Nation Under... LL Cool J All We Got Left ..


Do disco: “Uncle Jam Wants You”
Knee Deep De La Soul Me Myself And I
Knee Deep Dr. Dre Dre Day
Knee Deep Everlast Never Missin A Beat
Knee Deep Ice Cube How To Survive In South Central
Knee Deep LL Cool J Nitro
Knee Deep Snoop G-Funk Intro
Knee Deep Snoop What's My Name?
Knee Deep Tone Loc Funky Cold Medina


Do disco: “Connections and Disconnections”
You'll Like It Too EricB & Rakim I Know You Got Soul
You'll Like It Too Jazzy Jeff & Fresh Prince Girls Ain't Nothing But Trouble
You'll Like It Too Jazzy Jeff & Fresh Prince I Can't Wait To Be With You



George Clinton:


Do album: “Computer Games”
Man's Best Friend Jazzy Jeff & Fresh Prince Nuthin' But A Dog
Atomic Dog Big Daddy Kane Get Down
Atomic Dog Big Daddy Kane The Beef Is On
Atomic Dog Biz Markie The Dragon
Atomic Dog Hammer Pumps And A Bump
Atomic Dog Ice-T Funky Gripsta
Atomic Dog Jazzy Jeff & Fresh Prince Nuthin' But A Dog
Atomic Dog Redman Bobyahed2dis
Atomic Dog Redman Slide And Rock On
Atomic Dog Redman Watch Yo Nuggets
Atomic Dog Redman Winicumuhround
Atomic Dog 2Pac Holler If You Hear Me

Horny Horns


Do album: “A Blow For Me, A Toot To You”
Between Two Sheets DJ Quik Deep
Four Play DJ Quik Deep
Four Play Gangstarr Step In The Arena


É impressionante a quantidade de samples que provêm do universo que rodeia o P-Funk, e como os grupos de Hip-hop os abraçaram e refizeram nos seus temas, desta lis que é muito mais extensa, apenas salientei alguns, e em especial os dos gangstarr e big daddy kane que conhecia (ou outro exemplo no tema Girls Aint Nothin’ But Troble da conhecida dupla Jazzy Jeff e Fresh Prince) Ou por artistas como os De La Soul que revitalizaram o P-Funk pelos samples usados nos seus discos. E é espantoso como os mesmos samples originam diferentes temas de cantos tão opostos do hip-hop como Mc Hammer e Gangstarr, ou 2Pac e Ice Cube.
Só por aqui se pode ver o quanto o P-Funk é grande, e pelos discos vemos o quanto é funkadelicamente genial!


Paz
Agradecimento para Johnny pela colaboração! Funk it Brother!